terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dois dias na maravilhosa Sevilla

Acordamos à 5h, pegamos o metro e fomos à Estación de Autobuses que fica na Estação Mendez Álvaro. Após idas e vindas conseguimos descobrir a plataforma de onde sairia o ônibus da Socibus que nos levaria para Sevilha.  Nos acomodamos nos acentos da frente que havíamos  adquirido antecipadamente.
Após uma paisagem praticamente igual, de oliveiras e plantações de trigo, avistamos algumas pequenas cidades que possuem casas igualmente pintadas de branco. Passamos por Córdoba e após 6 horas de viagem chegamos em Sevilha. O calor era intenso, 38º C. Apanhamos nossas bagagens, fomos para a pousada e saímos para fazer reconhecimento de área já com nosso mapa em mãos. Lembrando que Sevilha é como Toledo ou outra cidade medieval, cheia de ruelas e surpresas. Ao se perder, descobre-se algo que não estava no mapa. Ao final da tarde passamos pela Catedral, Alcazár, porém não entramos o que faríamos no outro dia. Passamos pela Universidade de Sevilha. Ficamos maravilhadas com tanta nobreza e beleza. Fantástica! Adentramos sem cerimônia. O impulso e a curiosidade foram maiores que tudo. A Universidade lembra muito aqueles palácios medievais. Nada parecido com as Universidades brasileiras e nem com a Universidade do Minho. Ela tem uma construção antiga e é cheia de estátuas e monumentos. Até o piso dela é diferente!
Por termos atravessado a Universidade, chegamos a um ponto da cidade em que não estávamos conseguindo localizar. Ou seja, nos perdemos. Paramos um garoto com bicicleta que estava para atravessar a rua e ele nos passou as informações como faríamos para voltar à região da Catedral novamente. Nas redondezas da Catedral há ruas que possuem diversas opções para jantar. Seguimos a recomendação do garoto da recepção da pousada em jantar em um determinado restaurante, porém apesar de ser 19 horas da “noite”, o restaurante ainda se encontrava fechado. Resolvemos entrar no restaurante do lado, que passou uma imagem de restaurante bom e barato. Jantamos tapas de camarão e perguntamos o que era aquela bebida que todos estavam tomando. Sangria. Pedimos uma para provar. Uma delícia! Uma bebida tipicamente espanhola que todos devem provar algum dia.Voltamos à pousada para dormir e aguardar um novo dia cheio de surpresas.
No dia seguinte começamos nosso passeio pela Plaza de la España. É algo de tirar o fôlego! Está situado no interior do Parque de Maria Luísa. A forma semicircular representa o abraço da Espanha e de suas antigas colônias e simboliza o caminho para a América. A construção não é tão antiga, pois foi projetada em 1929. Decorada com tijolos à vista, mármore e cerâmica, que dão um toque renascentista e barroco às suas torres.
Praça da Espanha vista de um dos ângulos - foto Erika Bartachevits
Depois fomos visitar o Palácio Real Alcazar de Sevilla que não parecia surpreendente, mas é magnífico, os azulejos, o teto, as paredes e o jardim.  Atravessamos a rua e fomos à Catedral de Sevilla. É algo inexplicável, inenarrável, grandioso! Uma mesquita que começou a ser construída em 1248 foi transformada mais tarde em catedral. Uma das maiores do mudo. Além das diversas capelas possui o pátio das laranjas e a Giralda que é a torre de 34 lances de rampa que levam a torre onde estão mais de 20 sinos de diferentes tamanhos e dela pode-se ter uma vista de Sevilha.
Parte de trás da Catedral de Sevilla
Catedral vista da Torre Giralda - foto Erika Bartachevits

Saímos da Catedral pouco tempo antes do limite de encerramento. Voltamos ao mesmo lugar do dia anterior para comer. Após comer tapas e tomar nossa sangria na Botega fomos descansar no hostel. No outro dia cedinho resolvemos conhecer Sevilha de bicicleta. Alugamos uma por 3 euros a hora e lá fomos nós. Após o almoço deixamos Sevilha para trás com o trem AVE. Em 2h30mim estivemos de volta à Madri.
Após a chegada em Madri, fizemos o check-in em um Hostel localizado a uma quadra da Estação Atocha e em seguida fomos dar uma última pernada por Madri. Visitamos o Museu Reina Sofia e na Plaza Mayor. Pela manhã acordamos as 5horas e fomos a pé para estação Atocha Renfe, onde pegaríamos a Linha Exprés Aeropuerto – EMT para o terminal T1, onde apanharíamos nosso voo para Porto. Demos adiós a Madrid e a Espanha.            

Um comentário: