Acordamos
à 5h, pegamos o metro e fomos à Estación de Autobuses que fica na Estação Mendez
Álvaro. Após idas e vindas conseguimos descobrir a plataforma de onde sairia o
ônibus da Socibus que nos levaria para Sevilha.
Nos acomodamos nos acentos da frente que havíamos adquirido antecipadamente.
Após
uma paisagem praticamente igual, de oliveiras e plantações de trigo, avistamos
algumas pequenas cidades que possuem casas igualmente pintadas de branco.
Passamos por Córdoba e após 6 horas de viagem chegamos em Sevilha. O calor era
intenso, 38º C. Apanhamos nossas bagagens, fomos para a pousada e saímos para
fazer reconhecimento de área já com nosso mapa em mãos. Lembrando que Sevilha é
como Toledo ou outra cidade medieval, cheia de ruelas e surpresas. Ao se
perder, descobre-se algo que não estava no mapa. Ao final da tarde passamos
pela Catedral, Alcazár, porém não entramos o que faríamos no outro dia. Passamos
pela Universidade de Sevilha. Ficamos maravilhadas com tanta nobreza e beleza. Fantástica!
Adentramos sem cerimônia. O impulso e a curiosidade foram maiores que tudo. A
Universidade lembra muito aqueles palácios medievais. Nada parecido com as
Universidades brasileiras e nem com a Universidade do Minho. Ela tem uma
construção antiga e é cheia de estátuas e monumentos. Até o piso dela é
diferente!
Por
termos atravessado a Universidade, chegamos a um ponto da cidade em que não estávamos
conseguindo localizar. Ou seja, nos perdemos. Paramos um garoto com bicicleta
que estava para atravessar a rua e ele nos passou as informações como faríamos
para voltar à região da Catedral novamente. Nas redondezas da Catedral há ruas
que possuem diversas opções para jantar. Seguimos a recomendação do garoto da
recepção da pousada em jantar em um determinado restaurante, porém apesar de
ser 19 horas da “noite”, o restaurante ainda se encontrava fechado. Resolvemos
entrar no restaurante do lado, que passou uma imagem de restaurante bom e
barato. Jantamos tapas de camarão e perguntamos o que era aquela bebida que
todos estavam tomando. Sangria. Pedimos uma para provar. Uma delícia! Uma
bebida tipicamente espanhola que todos devem provar algum dia.Voltamos à pousada
para dormir e aguardar um novo dia cheio de surpresas.
No
dia seguinte começamos nosso passeio pela Plaza de la España.
É algo de tirar o fôlego! Está situado no interior do Parque de Maria Luísa. A
forma semicircular representa o abraço da Espanha e de suas antigas colônias e
simboliza o caminho para a América. A construção não é tão antiga, pois
foi projetada em 1929. Decorada com tijolos à vista, mármore e cerâmica, que
dão um toque renascentista e barroco às suas torres.
Praça da Espanha vista de um dos ângulos - foto Erika Bartachevits |
Depois
fomos visitar o Palácio Real Alcazar de Sevilla que
não parecia surpreendente, mas é magnífico, os azulejos, o teto, as paredes e o
jardim. Atravessamos a rua e fomos à
Catedral de Sevilla.
É algo inexplicável, inenarrável, grandioso! Uma mesquita que começou a ser construída em 1248 foi transformada mais tarde em catedral. Uma das maiores do
mudo. Além das diversas capelas possui o pátio das laranjas e a Giralda que é a
torre de 34 lances de rampa que levam a torre onde estão mais de 20 sinos de
diferentes tamanhos e dela pode-se ter uma vista de Sevilha.
Parte de trás da Catedral de Sevilla |
Catedral vista da Torre Giralda - foto Erika Bartachevits |
Saímos
da Catedral pouco tempo antes do limite de encerramento. Voltamos ao mesmo
lugar do dia anterior para comer. Após comer tapas e tomar nossa sangria na
Botega fomos descansar no hostel. No outro dia cedinho resolvemos conhecer Sevilha
de bicicleta. Alugamos uma por 3 euros a hora e lá fomos nós. Após o almoço
deixamos Sevilha para trás com o trem AVE. Em 2h30mim estivemos de volta à
Madri.
Após a chegada em Madri, fizemos o
check-in em um Hostel localizado a uma quadra da Estação Atocha e em seguida fomos dar uma última pernada por Madri. Visitamos o Museu Reina Sofia e na Plaza
Mayor. Pela manhã acordamos as 5horas e fomos a pé para estação Atocha Renfe,
onde pegaríamos a Linha Exprés Aeropuerto – EMT para o terminal T1, onde
apanharíamos nosso voo para Porto. Demos adiós a Madrid e a Espanha.
Que saudades das nossas travessuras e da sangria da bodega!!
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