Como já diria o ditado: “Quem é
vivo, sempre aparece!”. Hoje em uma de minhas reflexões (risos), fui resolver
fazer as contas – ou mandar um aplicativo de celular fazer isso – a fim de ver
quantos dias faltam para voltar para a Terra adorada, Pátria Amada Brasil e,
para a minha GRANDE surpresa, já passou da metade da minha estadia aqui!
Pois
é. Lembro de quando me falaram para aproveitar porque passaria tão rápido que
eu não iria notar. Lembro-me de quando estava embarcando no avião da TAP com um
ultra nervoso de ter que começar uma vida, ficar longe da família e amigos numa
terra desconhecida com pessoas desconhecidas por um período próximo a um ano.
E num piscar
de olhos o fim 1º semestre chegou, me despedi de alguns, viajei e conheci mais
pessoas maravilhosas, outras pessoas foram embora e todas os meus melhores
amigos do 1º semestre já tinham voltado para as terras tupiniquins. Parece que
foi ontem que participávamos da primeira festa da ESN que ocorria literalmente
em frente ao meu primeiro apartamento, que eu conheci a mineirinha mais fofa e
engraçada desse mundo; tivemos a cerimônia de boas vindas da Universidade do
Minho; que fui a minha primeira aula de Filosofia Política e Direito
Internacional e conheci os estudiosos mais queridos do Oeste de Santa Catarina;
que fui pela primeira vez para a Universidade esperando ter a aula de
quarta-feira, mas o professor não foi e conheci o fazendeiro mais engraçado de
Bariri; que tive a minha primeira viagem da ESN Minho; que tentei ousar na
cozinha; que peguei chuva; que escalei pela primeira vez; que passei perrengue;
que liguei pra casa dizendo que queria voltar; viajei sozinha por três cidades
da Europa; que embarquei em direção a viagem mais massa até agora e que conheci
pessoas maravilhosas! Enfim! Parece que foi ontem que tive minhas primeiras
experiências e que conheci meus amigos mais próximos aqui. Em menos de seis
meses, muita coisa aconteceu. Muita coisa confirmou-se e mudou em mim e,
logicamente essa mudança não para por aqui!
Só tenho a
agradecer todos os envolvidos por esses seis meses de amadurecimento. Minha família,
minha família portuguesa e meus amigos do Brasil que agüentaram minha ‘encheção
de saco’ nos meus momentos de tristeza, que estiveram sempre ao meu lado me
dando forças e motivos para querer ficar aqui, seguir nos meus objetivos e
sempre estiveram ao meu lado quando precisei.
Brugges, Bruxelas em um trecho da minha viagem sozinha Foto: Erika Bartachevits |
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