quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Tchau, melhor ano da minha vida!

Olá!
Pois é, estou meio sumida, mas hoje, dia 31 de dezembro de 2014, não poderia deixar de falar algumas palavrinhas sobre o melhor ano da minha vida.
Para começar, 2014 começou para mim e mais algumas amigas na cidade do Porto, em Portugal em alguma rua enquanto estávamos a caminho da Rua dos Aliados, ponto principal da cidade que possui os fogos e demais shows. Eu não estava vestindo branco ou nada parecido. Meu jantar não tinha sido peixe ou porco, mas sim lentilha e strogonoff de peru (que falam que não pode comer porque cisca para trás). Não comi as 12 uvas fazendo um pedido a cada uma que comesse e muito menos pulei as 7 ondinhas na virada. E isso resume um pouco a ideia principal do meu ano. Eu tive o melhor ano da minha vida, mesmo eu não tendo realizado nenhuma das superstições tradicionais de fim de ano.
Conheci a belíssima Serra da Estrela num período de chuvas intermináveis. Recebi a visita de um amigo queridíssimo num fim de semana. Realizei a viagem mais (in)tensa do meu ano, a qual eu jamais imaginaria fazer: fui “sozinha” a Milão, conheci a neve na Cracóvia, visitei os campos de concentração de Auschwitz, procurei pelos anõezinhos na Breslávia, vi a troca da guarda em Praga, festejei os OºC de Bratislava, comi Struddel com Cappuccino na encantadora Viena, me perdi em Budapeste, fiquei num hostel sozinha em Bruxelas e comi waffles e chocolates belgas na romântica Brugges. Mudei de casa pela 2ª vez. Recebi a visita de uma tia querida. Conheci os novos intercambistas. Apresentei alguns pontos turísticos para os intercambistas. Fui a festas em meio de semana. Visitei cidadezinhas ao norte de Portugal. Conheci portugas queridíssimos. Tive o aniversário MAIS LEGAL DA MINHA VIDA. Recebi a visita dos meus pais. Fui ao Porto com meus pais, assim como a Lisboa, Sintra, Queluz, Cascais e Coimbra. Passei algumas horas do dia das mães português com a minha mãe. Fui a Ofir. Surfei e vi o pôr do sol na praia. No dia seguinte me arrependi por não ter passado o protetor solar. Fiz muitas gordices na Spirito Coffee e Cupcakes com a Thaís. Visitei uma das cidades dos meus sonhos: Londres, aonde atravessei a Abbey Road, conheci as esquisitices de Candem Town, comi Poutine num bar canadense com amigos, realizei meu sonho de andar na London Eye e andei pela ribeira do rio Tâmisa a noite. Voltei a Portugal. Viajei de trem pela Itália com a minha mãe. Me surpreendi com Roma, me apaixonei por Florença, passei calor em Pisa, me decepcionei com Gênova e andei pelo interior da Duomo em Milão. Fiz minha festa de despedida. Visitei Santiago de Compostela. Chorei quando tive que dizer adeus à minha cidade de coração. Passei frio no Brasil. Revi meus amigos. Recomeçaram as minhas aulas na faculdade. Desfilei no 20 de setembro de Alegrete. Estudei. Me desesperei. Consegui um estágio fantástico. Recomecei minha vida. Festei. Acreditei um pouco no meu potencial. Passei de semestre direto. Atingi minhas metas. Recebi a visita de um amigo estrangeiro. E passei o Natal com parte da minha família.
Pois é. O ano acabou e algumas lições ficam. Pela primeira segunda vez na minha vida que eu saio da minha zona de conforto. Não dei bola para o que os outros falavam e segui minha vontade de estagiar. Tarde, eu sei. Além disso, como qualquer ano e qualquer pessoa, eu também sofri decepções esse ano, mas não foram essas decepções que me fizeram baixar a cabeça. Outra coisa, foi que em nenhum momento eu tentei relacionar meu fim de ano com o ano em si. O que quero dizer é que eu não quis depender de coisas ou pessoas para correr atrás da minha felicidade e os resultado foi o que disse: o melhor ano.

Queria agradecer a absolutamente todas as pessoas que fizeram parte desse ano. Todas mesmo. Desde as que me fizeram chorar de raiva/ tristeza até aquelas que conseguiram tirar sorrisos do meu rosto. Das decepções, eu tiro o aprendizado. Das alegrias, delas eu não tiro nada, pois ficarão sempre em minha memória. Foi por causa dos brasileiros, portugueses, turcos, mexicanos e demais pessoas que conheci nesse ano que ele se tornou o melhor possível. Obrigada, gente!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O que um intercâmbio muda na vida de uma pessoa!

Estou no Brasil há praticamente 1 mês e meio. Já organizei minhas coisas, minhas aulas na faculdade já começaram e minha rotina está estabilizando aos poucos, minha vida já voltou a praticamente o que era antes. Digo praticamente por que a saudade martela. E muito!
            Enquanto eu estava lá em Braga ainda, ficava pensando como seria voltar pra casa. O que vou admitir, tinha muito receio. Receio por, principalmente, eu saber que não teria a mesma liberdade que eu estava tendo em Portugal, ou até mesmo receio por voltar a ser aquela pessoa chatinha que eu era antes. Mas logo que voltei percebi que estava levemente equivocada. Realmente, não estou tendo a liberdade que tivera no intercâmbio, até porque, uma liberdade igual a essa é praticamente impossível. Contudo, não sei se é por causa da minha idade ou se por causa do meu intercâmbio, sinto que meus pais não só estão confiando mais em mim, mas como estou tendo mais liberdade.
            Quando eu disse ‘chatinha’, eu quis dizer que realmente eu era uma pessoa difícil de lidar. Não gostava de nada, tudo estava ruim, tudo estava errado. Mas com as experiências que tive de viver sob o mesmo teto com pessoas que até então eram meras desconhecidas, tive de aprender a lidar com as diferenças. Aprender na raça que ninguém é obrigado a aceitar minhas manias e que eu teria de aprender a conviver com as manias dos outros. Enfim. Aprendi a tolerar. E como aprendi! Aprendi a relevar muitas coisas e caiu a ficha de que quando era mais nova, eu me importava com coisas realmente sem importância alguma. Agora percebo isso.
            Sei que não voltei uma pessoa 100%, até porque ninguém é 100%, mas com certeza fui uma menininha com medos e manias e voltei uma jovem com muito menos medo, menos manias e mais próxima do 100%. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

O que eu sinto falta da minha faculdade do Brasil

            Há alguns *suspiro* meses eu tenho uma lista de assuntos e temas que gostaria de abordar aqui no blog. Acontece que, por mais que eu tente, não consigo escrever sem estar, digamos assim, “inspirada” para escrever sobre determinado assunto. Um dos assuntos seria escrever sobre as diferenças entre estudar em universidades grandes e universidades pequenas.
Uns dias atrás eu estava falando com meus amigos da faculdade e eu percebi o quanto estou sentindo falta dela. Não que eu não goste da Universidade do Minho. Ela tem uma infra-estrutura fantástica, algo que a minha não tem tanto assim. Principalmente em relação à biblioteca. Meu Senhor Bom Deus! Que biblioteca <3! Mas esse não é muito o foco de hoje.
Não sei se a questão é mesmo a Universidade aqui. Até porque seria muita ingratidão eu tentar julgar uma instituição que me recebeu tão bem! O ponto é que eu acredito que não nasci para estudar numa universidade grande.
A universidade em que estudo no Brasil é muito pequena, em relação a quantidade de alunos, comparado às demais, e para mim é isso que faz a diferença. Para terem uma ideia, abre apenas 100 vagas anuais para o curso de Direito: 50 para o turno da manhã, 50 para o turno da noite. Ou seja, apenas 2 turmas no geral. Enquanto algumas outras particulares da minha cidade chegam a abrir até 300 vagas por semestre.
Apesar de eu gostar dos professores daqui, serem atenciosos e tudo o mais, o fato de terem muitos alunos numa sala de aula me prejudica um pouco. Não acho que seja totalmente possível os professores darem atenção de forma igual para 100 alunos de uma sala. Sei lá, na minha eu gosto do fato de sermos considerados uma família. Gosto do fato de sermos próximos dos nossos professores. Não sei se é uma questão exclusiva do curso de Direito da minha faculdade que ‘coincidiu’ de todos os professores nos darem essa abertura, ou é uma questão de faculdades pequenas mesmo. Até porque alguns amigos que estudam em universidades um pouco maiores que a minha, falaram que não tem essa relação próxima de aluno-professor.
Sempre me falaram que essa característica da minha faculdade a valoriza. Mas só agora que tive a experiência de estudar em uma universidade de grande porte que consigo realmente valorizar a faculdade em que estudo. Sabemos que sempre se pode melhorar, mas essa relação de aluno-professor que temos lá eu não troco por nada.
Fora das salas de aula eles podem até ser Promotores, Procuradores e Advogados, mas dentro dela eles são nossos mestres que estão a nos ensinar o que sabem de melhor e estão ao nosso lado acima de tudo!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Minha participação no We Are Happy From Braga

Ao acordar na manhã do meu aniversário, dia 15 de abril, meus amigos me chamaram para fazer um tour na cidade vizinha de Guimarães. Para isso, tínhamos de pegar o autocarro que, pensamos, que sairia da Universidade. Almoçamos no Restaurante Tasquinha Bracarense, a paixão dos estudantes bracarenses e logo após seguimos nosso rumo ao Campus de Gualtar, em Braga.
            Depois de 2 minutos chegamos ao ponto mais conhecido do Campus, o Prometeu. Uma estátua que tem no pátio frontal da Universidade. Mal chegamos lá e um grupo do Synergia já veio falar conosco perguntando se podíamos participar do vídeo que já iria ser gravado. Após algum tempo vendo como faríamos a coreografia, o vídeo foi gravado e fomos embora. Em seguida fomos para Guimarães encontrar nosso amigo português e seguimos nosso rumo.
            No início dessa semana, uma menina com quem faço umas matérias e com quem às vezes eu converso, me mandou no Facebook, por coincidência, um link com o tal vídeo. Depois que eu vi o nome do grupo percebi que era o vídeo em que meus amigos e eu participamos. Aí está o resultado, quem me achar, ganha uma se7e bello -não Hahahaha!



terça-feira, 22 de abril de 2014

98 dias!

E pensar que há alguns meses estaria embarcando numa experiência que mudaria totalmente minha vida. E pensar que na minha primeira noite não parava de infernizar meus amigos porque estava com medo do que estava por vir, por medo de não me adaptar a nova realidade, por medo de ficar sozinha e por medo de não aguentar as saudades. E pensar que passei por momentos incríveis -outros nem tanto- e que não fazia ideia do quanto eles mudariam a minha vida. E pensar que as pessoas que passaram e estão passando pessoas por minha estadia aqui que nunca nem pensei em imaginar ou nem cogitava que ficaria tão próxima assim! E pensar que até cogitei a ideia de voltar antes do meu prazo, pois achava que todos os perrengues pelo qual passei não iriam passar nunca e foi essa força que fez com que eu conhecesse pessoas maravilhosas no segundo semestre. E agora, depois de toda aquela fase ruim e depois que essa fase finalmente acabou, quero ficar na cidade que me acolheu e muito bem! Galera! Falta pouco comparado ao quanto eu já estou aqui. Para a alegria de um e muita tristeza de outros, daqui a pouco estou voltando!

sexta-feira, 7 de março de 2014

TAG: Morando fora do Brasil

Faz tempo que está rolando uma corrente pela internet, principalmente no Youtube sobre as experiências das pessoas que moram fora do Brasil. Como eu moro fora do Brasil, porém não faço vídeos para a internet, resolvi responder a essa corrente em forma de texto mesmo.

01 – Nome.
Meu nome é Erika Louise Ferreira Bartachevits
02 – Em que país e cidade você mora?
Moro em Portugal, numa cidade ao norte do país chamada Braga que fica a 50 minutos da Cidade do Porto.
03 – Mora sozinho ou com sua família?
Moro com amigos.
04 – Há quanto tempo reside aí?
Há alguns dias completou 6 meses que moro aqui.
05 – Já mor
ou em algum outro país? Qual?
Nunca residi por uma longa duração em outro país, porém com 16 anos fiz um mini-intercâmbio de 15 dias em Murnau, na Alemanha.
06 – Qual sua idade?
Tenho 19 anos.
07- Como surgiu a idéia de morar no exterior?
O coordenador do curso de Direito da minha faculdade no Brasil passou avisando nas salas as oportunidades de intercâmbio e daí surgiu a vontade.
Tem tudo explicadinho nesse post.
08 – Foi difícil conseguir o visto de residência?
No meu caso foi Visto de Estada Temporária, mas de qualquer forma não foi difícil não. Em menos de 1 mês de dada a entrada no pedido de visto, já estava com ele em mãos. Contudo tenho um amigo que teve que buscar o visto 1 dia antes da viagem dele.
Posts sobre o visto:
09 – Qual pior situação que você já passou aí?
Acho que pelo fato de estarmos em um país ‘estranho’ e longe da família, qualquer probleminha se torna um tsunami. Entretanto, acredito que as piores situações pelas quais eu tive que passar foram aquelas que estavam interligadas com as minhas 2 mudanças de apartamento. Ambas foram muito sofridas para mim, de modos diferentes.
10 – Fale de um ponto turístico que você gosta.
O Santuário do Bom Jesus do Monte. Como eu não conheço o Santuário do Sameiro ainda, o Bom Jesus foi o lugar mais alto por onde passei que dá para ver a cidade de Braga inteirinha.
11 – Você fala a língua local? Acha que é importante aprender?
Falo. Apesar do jeito que eles falam ser um pouco diferente do nosso e às vezes no início da estadia aqui fique um pouco difícil para algumas pessoas.
Acho essencial aprender a língua local. Se para alguns brasileiros que chegam em Portugal às vezes já é um pouco difícil se comunicar, imagine se não falar? Sem contar que fora do ambiente acadêmico, não são todas as pessoas que falam inglês, por exemplo.
12 – O que pensa do país que você mora? Eles recebem bem os Brasileiros aí?
No geral, eu estou gostando muito daqui. Como em qualquer lugar que você esteja há coisas boas e ruins e Portugal não é exceção.
No norte de Portugal os brasileiros são muito bem recebidos. Falam que há um pouco de diferença com relação ao sul, mas como não moro lá, não posso dizer. Apesar de sermos muito bem tratados – principalmente por pessoas que já tem um prévio contato com brasileiros – vejo muitos casos em que a criação de laços de amizade é mais complicada. Muitos alunos, por exemplo, podem até conversar contigo no período de aulas, mas para virar aquele contato de amizade mesmo já dificulta. Não fiz nenhum amigo português dentro da Universidade. Todos os amigos portugueses que tenho hoje conheci por intermédio de outros brasileiros e são extremamente queridos e sempre estiveram ao meu lado quando precisei.
13 – Sente muita falta da família?
Sim, muita! No início o choque da saudade é muito maior. Com o passar do tempo aprendemos a conviver com a ausência física da família, mas a saudade ainda continua.
14 - De que produtos brasileiros mais sente falta?
O bom de morar em Portugal é que se encontra praticamente tudo do Brasil. Se não tiver no mercado, procure uma loja especialista em produtos brasileiros que com certeza vais encontrar. Vi gente que conseguiu comprar até Erva Mate para o chimarrão! Mas como nem tudo são flores, há um produtinho pelo qual eu sou apaixonada e que não se encontra aqui: Palmito!
15 – Quais seus planos para o futuro? Pretende morar aí para sempre?
Não pretendo morar aqui para sempre. Até porque meu intercâmbio vai acabar logo, logo. L
16 – O que tem no país que você mora, que você usa no dia a dia e acha que deveria ser implantado no Brasil?
Eu poderia muito bem dizer ‘saúde, educação, segurança’ e ficar no mesmo papo de sempre. Entretanto, vou dizer uma coisa que não utilizo sempre no meu dia-a-dia, mas é a 3ª vez que uso. Remédios. Fiquei 4 vezes doente, sendo que 3 delas precisei ir a farmácia para comprar os remédios. Nas 3 vezes sempre reservava uma quantia enorme de dinheiro para desembolsar nos remédios e ao final não gastava nem 20% do valor previsto. Mas aí você pode me dizer “Mas Érika, é barato porque está em euro, tente converter para ver” e eu digo: Não! Mesmo convertendo, sai muito mais barato que no Brasil. Hoje mesmo comprei 2 remédios e 2 frascos de soro fisiológico e a compra total saiu por menos de 30 reais. Apesar dos impostos em Portugal serem SIM altos (23% de IVA, no geral), nos medicamentos você não sente isso.
17 – Qual sugestão ou dica que você daria para quem gostaria de viver nesse país?
Não venha pra cá pensando que Europa não existe mendigo, lixo nas ruas, gente malandra, que aqui é tudo de primeiro mundo e as mil maravilhas. E não é só porque eu moro em Portugal não. Em muitos países da Europa são assim. Não serei hipócrita e mal agradecida. Estou amando a minha experiência aqui e tem muitas coisas boas e melhores que no Brasil, contudo tem muitas pessoas que chegam no exterior e já começam a linchar o próprio país e falando um monte de asneira e que só o Brasil que é um país atrasado e com defeitos. Só quero dar um conselho para você que está vindo para a Europa. Não pense que TODAS as pessoas são honestas e confiáveis. Se fores morar com ‘gente desconhecida’, tome O MÁXIMO de cuidado com teus pertences. Se fores andar de transporte público, fique de olho aberto. Nas filas, cuidados com os malandros que querem passar na sua frente.
18 – Se você pudesse descrever em uma palavra a experiência que está vivendo nesse país, qual seria?
Amadurecimento.
19 – Mostre algumas fotos da cidade que mora.
Sempre estou colocando fotos no Instagram, que podes ver as fotos no canto superior direito do blog.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Metade se passou!

          Como já diria o ditado: “Quem é vivo, sempre aparece!”. Hoje em uma de minhas reflexões (risos), fui resolver fazer as contas – ou mandar um aplicativo de celular fazer isso – a fim de ver quantos dias faltam para voltar para a Terra adorada, Pátria Amada Brasil e, para a minha GRANDE surpresa, já passou da metade da minha estadia aqui!
          Pois é. Lembro de quando me falaram para aproveitar porque passaria tão rápido que eu não iria notar. Lembro-me de quando estava embarcando no avião da TAP com um ultra nervoso de ter que começar uma vida, ficar longe da família e amigos numa terra desconhecida com pessoas desconhecidas por um período próximo a um ano.
E num piscar de olhos o fim 1º semestre chegou, me despedi de alguns, viajei e conheci mais pessoas maravilhosas, outras pessoas foram embora e todas os meus melhores amigos do 1º semestre já tinham voltado para as terras tupiniquins. Parece que foi ontem que participávamos da primeira festa da ESN que ocorria literalmente em frente ao meu primeiro apartamento, que eu conheci a mineirinha mais fofa e engraçada desse mundo; tivemos a cerimônia de boas vindas da Universidade do Minho; que fui a minha primeira aula de Filosofia Política e Direito Internacional e conheci os estudiosos mais queridos do Oeste de Santa Catarina; que fui pela primeira vez para a Universidade esperando ter a aula de quarta-feira, mas o professor não foi e conheci o fazendeiro mais engraçado de Bariri; que tive a minha primeira viagem da ESN Minho; que tentei ousar na cozinha; que peguei chuva; que escalei pela primeira vez; que passei perrengue; que liguei pra casa dizendo que queria voltar; viajei sozinha por três cidades da Europa; que embarquei em direção a viagem mais massa até agora e que conheci pessoas maravilhosas! Enfim! Parece que foi ontem que tive minhas primeiras experiências e que conheci meus amigos mais próximos aqui. Em menos de seis meses, muita coisa aconteceu. Muita coisa confirmou-se e mudou em mim e, logicamente essa mudança não para por aqui!
Só tenho a agradecer todos os envolvidos por esses seis meses de amadurecimento. Minha família, minha família portuguesa e meus amigos do Brasil que agüentaram minha ‘encheção de saco’ nos meus momentos de tristeza, que estiveram sempre ao meu lado me dando forças e motivos para querer ficar aqui, seguir nos meus objetivos e sempre estiveram ao meu lado quando precisei. 
Brugges, Bruxelas em um trecho da minha viagem sozinha
Foto: Erika Bartachevits