terça-feira, 3 de novembro de 2015

Um barril de ch...OPA! Oktoberfest 2015!

É, talvez eu esteja um pouquinho atrasada para falar sobre este assunto, mas ai vai: OKTOBERFEST 2015!

Desde quando voltei do intercâmbio meus amigos e eu falamos que queríamos ir à Oktoberfest que ocorre todos os anos em Blumenau. Entretanto, ano passado, como somos lentos, não conseguimos nos organizar e acabamos não indo. Este ano a promessa era séria: IRÍAMOS À OKTOBER!

Imaginem só. Um grupo de amigos na maior festa alemã do Brasil e segunda maior do mundo?! Seria demais!

Após algumas desistências e novas confirmações, acabei fazendo com que dois grupos diferentes de amigos meus fôssemos todos juntos. Esta ideia seria a ideal. Primeiro porque não teria de escolher entre um ou outro; segundo porque economizaria dinheiro sem precisar ir em duas semanas distintas. Assim, decidimos ir pela Atlética da minha faculdade.

A data escolhida (pela Atlética, não por nós) foi a do fim de semana do dia 17 de outubro de 2015. O valor que pagamos, como foi no segundo lote, foi de 120 reais, que incluía o ônibus Open Bar e uma caneca de alumínio de chopp. A única coisa que não estava incluso era o valor da entrada na Vila Germânica.

Enfim, chegada a data lá fomos nós, de caneca, dinheiro e traje de alemão com destino à Oktober (na verdade foi só eu e uma amigo meu devidamente trajados, mas o que importa foi que nos divertimos a beça). Saímos em frente à faculdade lá pelas 14 horas, fizemos uma parada na estrada e chegamos ao nosso destino às 19 horas, aproximadamente.


Pegamos uma fila de cerca de 40 minutos eu acho. Não me lembro bem porque, já que estava com meus amigos, nem vi o tempo passar direito. Exceto pelo aperto que tivemos com um que não imprimiu o ingresso. Mas em relação a isso, deu tudo certo.

Entramos na Vila Germânica e gente, que lugar maravilhoso! Comida boa (não é a toa que levo a Alemanha no sangue) e ‘barata’ e cerveja de tudo quanto é tipo que se pode imaginar: de vinho, de cacau, de trigo, artesanal, escura, clara, forte ou suave e sem contar, lógico, a música! Três pavilhões que continham músicas em estilos e idiomas diferentes.

Neste ano a cerveja mais barata era a Schin, se não me engano. Mas como não bebi, não sei especificar o valor. Depois, no valor de 7 Dilmas era a Pilsen, que tinha em absolutamente todos os quiosques de cerveja e, por fim, as cervejas diversas no preço de R$8,00. Essas últimas podiam ser de qualquer tipo, a depender do lugar que você estivesse comprando.

Além disso, quanto à comida eu achei que foram até que relativamente baratas. Comprei uma batata recheada no valor de 15 ou 18 reais, não me lembro ao certo e um cachorro-quente ‘com duas vinas’ por 10. Considerando que se tratava de um festival de tal magnitude em uma cidade turística como Blumenau, não considerei a comida muito cara não.

Após cantarmos, dançarmos e nos divertirmos MUITO voltamos para o ônibus, que saiu lá pelas 6 da manhã, chegando em Curitiba perto das 10.

O Oktober foi uma das melhores experiências da minha vida e me surpreendeu em diversos quesitos, principalmente nos shows e na comida (êee gordinha! Hahaha) e pretendo voltar nos próximos anos, sem dúvida alguma. No entanto, quero também ir a Blumenau e região para conhecer as cidades, também, o que poderá acontecer em breve!

quarta-feira, 15 de julho de 2015

16 coisas que aprendi em Brasília.

Hoje voltei de uma viagem que fiz a Brasília, capital do Brasil construída no mandado do presidente Juscelino Kubitscheck. Planejei minha ida à capital no início do ano, quando minha amiga capixaba que mora lá e que conheci em Portugal me perguntou quando iria visita-la. Cheguei em Brasília na 5ª feira, dia 09 na hora do almoço e meus amigos foram me buscar no aeroporto. Voltei pra Curitiba hoje, quarta-feira, dia 15 de julho. Durante a minha estadia aprendi algumas coisas:
1.    O aeroporto de Brasília é grande, se comparado ao aeroporto de Curitiba;
2.    A cidade não tem esquina. No lugar das esquinas tem as famosas ‘tesourinhas’ ou então rotatórias, ou balões.
3.    Brasília tem muita rotatória.
4.    Há algumas vias na cidade que, legalmente, você pode dirigir a 80 km/h. Apesar de algumas pessoas dirigirem a 120.
5.    Memória fotográfica e localização espacial não funcionam muito bem lá. Os prédios são todos muito parecidos e quem não é da cidade tem a impressão que está sempre na mesma quadra.
6.    Brasília é uma cidade extremamente ampla. Ou seja, as coisas ficam muito longe umas das outras. Portanto, se você não tiver um carro, a locomoção será bem difícil para ti.
7.    Mesmo que você vá à Capital no inverno, leve protetor solar. O sol é potente e não tem praticamente nenhuma nuvem no céu e você corre risco de voltar com marca de blusa e ombro queimado (não que tenha acontecido comigo). Afinal, não é a toa que falam que a cidade tem o céu mais bonito do Brasil.
8.    Velejar é bacana. Principalmente se você não esquece o protetor solar e não fica com marca vermelha do sol.
9.    Você não precisa de parque de diversões para poder andar de montanha-russa.
10. Há uma cidade do automóvel dentro de Brasília. Aliás, a cidade inteira é dividida por setores.
11. Apesar de eles negarem, os brasilienses tem sotaque.
12. Além disso, eles também acham que é biscoito, apesar de ser bolacha.
13. Se a Asa-Norte aponta para o Norte, a Asa-Sul aponta para o: Sul? Não, a Asa-Sul aponta para o Sudoeste.
14. Radar é pardal, igual a algumas cidades do sul.
15. O pôr do sol visto da Torre de Tv é o melhor fechamento de viagem que alguém poderia ter. Ô céu do entardecer maravilhoso desse lugar!
16. “Concreto não é feito para escorregar a bunda!” Desse vídeo aqui (1:48).

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Tchau, melhor ano da minha vida!

Olá!
Pois é, estou meio sumida, mas hoje, dia 31 de dezembro de 2014, não poderia deixar de falar algumas palavrinhas sobre o melhor ano da minha vida.
Para começar, 2014 começou para mim e mais algumas amigas na cidade do Porto, em Portugal em alguma rua enquanto estávamos a caminho da Rua dos Aliados, ponto principal da cidade que possui os fogos e demais shows. Eu não estava vestindo branco ou nada parecido. Meu jantar não tinha sido peixe ou porco, mas sim lentilha e strogonoff de peru (que falam que não pode comer porque cisca para trás). Não comi as 12 uvas fazendo um pedido a cada uma que comesse e muito menos pulei as 7 ondinhas na virada. E isso resume um pouco a ideia principal do meu ano. Eu tive o melhor ano da minha vida, mesmo eu não tendo realizado nenhuma das superstições tradicionais de fim de ano.
Conheci a belíssima Serra da Estrela num período de chuvas intermináveis. Recebi a visita de um amigo queridíssimo num fim de semana. Realizei a viagem mais (in)tensa do meu ano, a qual eu jamais imaginaria fazer: fui “sozinha” a Milão, conheci a neve na Cracóvia, visitei os campos de concentração de Auschwitz, procurei pelos anõezinhos na Breslávia, vi a troca da guarda em Praga, festejei os OºC de Bratislava, comi Struddel com Cappuccino na encantadora Viena, me perdi em Budapeste, fiquei num hostel sozinha em Bruxelas e comi waffles e chocolates belgas na romântica Brugges. Mudei de casa pela 2ª vez. Recebi a visita de uma tia querida. Conheci os novos intercambistas. Apresentei alguns pontos turísticos para os intercambistas. Fui a festas em meio de semana. Visitei cidadezinhas ao norte de Portugal. Conheci portugas queridíssimos. Tive o aniversário MAIS LEGAL DA MINHA VIDA. Recebi a visita dos meus pais. Fui ao Porto com meus pais, assim como a Lisboa, Sintra, Queluz, Cascais e Coimbra. Passei algumas horas do dia das mães português com a minha mãe. Fui a Ofir. Surfei e vi o pôr do sol na praia. No dia seguinte me arrependi por não ter passado o protetor solar. Fiz muitas gordices na Spirito Coffee e Cupcakes com a Thaís. Visitei uma das cidades dos meus sonhos: Londres, aonde atravessei a Abbey Road, conheci as esquisitices de Candem Town, comi Poutine num bar canadense com amigos, realizei meu sonho de andar na London Eye e andei pela ribeira do rio Tâmisa a noite. Voltei a Portugal. Viajei de trem pela Itália com a minha mãe. Me surpreendi com Roma, me apaixonei por Florença, passei calor em Pisa, me decepcionei com Gênova e andei pelo interior da Duomo em Milão. Fiz minha festa de despedida. Visitei Santiago de Compostela. Chorei quando tive que dizer adeus à minha cidade de coração. Passei frio no Brasil. Revi meus amigos. Recomeçaram as minhas aulas na faculdade. Desfilei no 20 de setembro de Alegrete. Estudei. Me desesperei. Consegui um estágio fantástico. Recomecei minha vida. Festei. Acreditei um pouco no meu potencial. Passei de semestre direto. Atingi minhas metas. Recebi a visita de um amigo estrangeiro. E passei o Natal com parte da minha família.
Pois é. O ano acabou e algumas lições ficam. Pela primeira segunda vez na minha vida que eu saio da minha zona de conforto. Não dei bola para o que os outros falavam e segui minha vontade de estagiar. Tarde, eu sei. Além disso, como qualquer ano e qualquer pessoa, eu também sofri decepções esse ano, mas não foram essas decepções que me fizeram baixar a cabeça. Outra coisa, foi que em nenhum momento eu tentei relacionar meu fim de ano com o ano em si. O que quero dizer é que eu não quis depender de coisas ou pessoas para correr atrás da minha felicidade e os resultado foi o que disse: o melhor ano.

Queria agradecer a absolutamente todas as pessoas que fizeram parte desse ano. Todas mesmo. Desde as que me fizeram chorar de raiva/ tristeza até aquelas que conseguiram tirar sorrisos do meu rosto. Das decepções, eu tiro o aprendizado. Das alegrias, delas eu não tiro nada, pois ficarão sempre em minha memória. Foi por causa dos brasileiros, portugueses, turcos, mexicanos e demais pessoas que conheci nesse ano que ele se tornou o melhor possível. Obrigada, gente!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O que um intercâmbio muda na vida de uma pessoa!

Estou no Brasil há praticamente 1 mês e meio. Já organizei minhas coisas, minhas aulas na faculdade já começaram e minha rotina está estabilizando aos poucos, minha vida já voltou a praticamente o que era antes. Digo praticamente por que a saudade martela. E muito!
            Enquanto eu estava lá em Braga ainda, ficava pensando como seria voltar pra casa. O que vou admitir, tinha muito receio. Receio por, principalmente, eu saber que não teria a mesma liberdade que eu estava tendo em Portugal, ou até mesmo receio por voltar a ser aquela pessoa chatinha que eu era antes. Mas logo que voltei percebi que estava levemente equivocada. Realmente, não estou tendo a liberdade que tivera no intercâmbio, até porque, uma liberdade igual a essa é praticamente impossível. Contudo, não sei se é por causa da minha idade ou se por causa do meu intercâmbio, sinto que meus pais não só estão confiando mais em mim, mas como estou tendo mais liberdade.
            Quando eu disse ‘chatinha’, eu quis dizer que realmente eu era uma pessoa difícil de lidar. Não gostava de nada, tudo estava ruim, tudo estava errado. Mas com as experiências que tive de viver sob o mesmo teto com pessoas que até então eram meras desconhecidas, tive de aprender a lidar com as diferenças. Aprender na raça que ninguém é obrigado a aceitar minhas manias e que eu teria de aprender a conviver com as manias dos outros. Enfim. Aprendi a tolerar. E como aprendi! Aprendi a relevar muitas coisas e caiu a ficha de que quando era mais nova, eu me importava com coisas realmente sem importância alguma. Agora percebo isso.
            Sei que não voltei uma pessoa 100%, até porque ninguém é 100%, mas com certeza fui uma menininha com medos e manias e voltei uma jovem com muito menos medo, menos manias e mais próxima do 100%. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

O que eu sinto falta da minha faculdade do Brasil

            Há alguns *suspiro* meses eu tenho uma lista de assuntos e temas que gostaria de abordar aqui no blog. Acontece que, por mais que eu tente, não consigo escrever sem estar, digamos assim, “inspirada” para escrever sobre determinado assunto. Um dos assuntos seria escrever sobre as diferenças entre estudar em universidades grandes e universidades pequenas.
Uns dias atrás eu estava falando com meus amigos da faculdade e eu percebi o quanto estou sentindo falta dela. Não que eu não goste da Universidade do Minho. Ela tem uma infra-estrutura fantástica, algo que a minha não tem tanto assim. Principalmente em relação à biblioteca. Meu Senhor Bom Deus! Que biblioteca <3! Mas esse não é muito o foco de hoje.
Não sei se a questão é mesmo a Universidade aqui. Até porque seria muita ingratidão eu tentar julgar uma instituição que me recebeu tão bem! O ponto é que eu acredito que não nasci para estudar numa universidade grande.
A universidade em que estudo no Brasil é muito pequena, em relação a quantidade de alunos, comparado às demais, e para mim é isso que faz a diferença. Para terem uma ideia, abre apenas 100 vagas anuais para o curso de Direito: 50 para o turno da manhã, 50 para o turno da noite. Ou seja, apenas 2 turmas no geral. Enquanto algumas outras particulares da minha cidade chegam a abrir até 300 vagas por semestre.
Apesar de eu gostar dos professores daqui, serem atenciosos e tudo o mais, o fato de terem muitos alunos numa sala de aula me prejudica um pouco. Não acho que seja totalmente possível os professores darem atenção de forma igual para 100 alunos de uma sala. Sei lá, na minha eu gosto do fato de sermos considerados uma família. Gosto do fato de sermos próximos dos nossos professores. Não sei se é uma questão exclusiva do curso de Direito da minha faculdade que ‘coincidiu’ de todos os professores nos darem essa abertura, ou é uma questão de faculdades pequenas mesmo. Até porque alguns amigos que estudam em universidades um pouco maiores que a minha, falaram que não tem essa relação próxima de aluno-professor.
Sempre me falaram que essa característica da minha faculdade a valoriza. Mas só agora que tive a experiência de estudar em uma universidade de grande porte que consigo realmente valorizar a faculdade em que estudo. Sabemos que sempre se pode melhorar, mas essa relação de aluno-professor que temos lá eu não troco por nada.
Fora das salas de aula eles podem até ser Promotores, Procuradores e Advogados, mas dentro dela eles são nossos mestres que estão a nos ensinar o que sabem de melhor e estão ao nosso lado acima de tudo!